segunda-feira, 3 de junho de 2013

Os nativos digitais e imigrantes digitais



A era digital teve início após a Revolução Industrial, os primeiros computadores chegavam a ocupar uma sala inteira. A Internet foi uma das maiores invenções do século XX. Atualmente, com apenas um "click" nos é possível ter acesso a um vasto leque de informação. 
Devido a este "Boom" das Tecnologias de Informação e Comunicação surge uma nova geração que revoluciona a forma como percecionamos as tecnologias. Sendo este chamados de "Nativos digitais".
Este video ainda fala sobre outros temas como o papel dos imigrantes digitais e as TIC em educação....
Mais informação através do vídeo acima :D! Bom visionamento!!!

A interação no cyberespaço: real ou virtual baseado em Sayeg, M. E. M. (Julho, 2001)











A partir de Sayeg (2011), percebemos que as práticas comunicacionais têm sofrido diversas modificações. Anteriormente, estas práticas encontravam-se interligadas com a cultura letrada. Contudo, com a Revolução Industrial  modificou o modo como contactamos e agimos com o outro, pois atualmente nós somos capazes de comunicar com pessoas de qualquer parte do Mundo, através das TIC (telemóvel e Internet).

«As formas de vivência da subjetividade acima delineadas são típicas da cultura letrada pós 
Revolução Industrial. Quais são as formas de vivência da subjetividade típicas da cultura 
letrada de Revolução da Tecnologia da Informação, no meio da qual estamos hoje?»

De forma a responder esta questão, Sayeg  refere que este é um paradoxo intrigante hoje é o diário online. Antigamente a cultura letrada, o diário podia até ter aspetos públicos, pois os mesmos poderiam ser publicados, um dia; contudo, estes não tinham como intenção a sua publicação (comunicar-se com o público) era apenas uma forma de "guardar" os seus sentimentos (interioridade), vivências emocionais e relações privadas.  Por outro lado, o diário online é paradoxal, porque envolve a introspecção realizada num ambiente totalmente público (a Internet). 

Apesar da Internet nos abrir portas para um "mundo" tão fácil interagir com o outro é também importante referir que este tipo de comunicação, poderá ser muito "perigoso", porque nem sempre quem está do outro lado em quem nós pensamos, por isso é necessário termos noção de quem está do outro lado.

Definição de Cyberespaço

Para Sayeg, o conceito de cyberespaço é um fenómeno abstrato. Refere-se a uma "diluição" das fronteiras entre o humano e máquina, esta diluição é proporcionada a partir do paradigma cibernético (em que um mesmo sistema formal pode ser usado para descrever robôs, computadores, máquinas, o corpo humano, a mente humana, o organismo animal, a população de animais, a sociedade, etc). 

A diluição das fronteiras ou hibridismo implica a conceção de espaços impuros e categorias  não dicotómicas. 

«A expressão da multiplicidade já tinha sido anteriormente possibilitada no paradigma da cultura 
letrada tradicional (Revolução Industrial): isto é, a expressão de diversas vivências individuais 
possibilitava a expressão da multiplicidade no corpo coletivo. Agora, a multiplicidade pode ser 
expressa por cada indivíduo, pois sua expressão no cyberespaço é multidirecional, multiparticipativa. Cada indivíduo pode ser vários» (Sayer,2011).


                                               

Referências Bibliográficas:

Sayeg, M. E. M. (2011). A interação no cyberespaço: real ou virtual. Revista da Informação e Tecnologia. Disponível em http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/renato.html.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sherry Turkle: "Connected, but alone?" (Ligados, mas sós?)




Sherry Turkle demonstra através desta palestra do TED talk, o papel que as tecnologias nas nossas vidas e a maneira como influenciam a nossa relação interpessoal.
Apesar das novas tecnologias nos terem proporcionado uma maior interação com os outros que nos estão mais afastados, também proporcionou afastarmo-nos das pessoas que nos estão mais próximas, ou seja, as pessoas cada vez, principalmente os jovens, prescindem de estar com o “outro” (amigos, família, etc) para estarem ligados às tecnologias, de forma a substituir a nossa presença. Uma dos aspetos importantes que a psicóloga refere é que os jovens, normalmente, utilizam as redes sociais, como por exemplo o Facebook,  Orkut, Twitter, de forma a combater a solidão que sentem ou apenas pelo facto de não conseguirem explicar os seus sentimentos e problemas à família e/ou aos amigos mais próximos sem terem que se esconder através dos média. 
No seguimento do que já foi dito, o uso dos média influencia o modo como comunicamos e interagimos (socialização) com o outro, tornando cada vez mais as nossas interações menos dinâmicas, neste sentido é importante os pais ou tutores educarem, precocemente, de forma a evitar este tipo de problemas de socialização.
A psicóloga Sherry Turkle assume que os dispositivos móveis (novas tecnologias) dominam cada vez mais a nossa vida e a forma como nos relacionamos com as pessoas, por exemplo, podemos estar com os nossos amigos em casa, mas em vez de estarmos a falar com eles, estamos a mexer no nosso telemóvel.

Em suma, pode-se concluir que as pessoas nos dias de hoje, esperam mais das tecnologias do que do ser humano em si, pois as pessoas cada vez mais dão importância aos média do que a relação que têm com o outro – interação social.

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=t7Xr3AsBEK4

quarta-feira, 3 de abril de 2013

21st Century Vision for motivation & Learning - Web 2.0

  • Visionamento dos dois videogramas de apoio à reflexão:


My 21st Century Vision for Motivation & Learning



Questão 1 - Qual a visão de Alex sobre as influências da web 2.0?

Para Alex, a web 2.0  significa que o seu utilizador poderá ler e escrever na Web, ao contrário da Web 1.0, onde os utilizadores apenas poderiam ler o conteúdo exposto na Internet. 
Na Web 2.0, o utilizador não é apenas um consumidor, também têm o papel de produtor/autor do conteúdo que é publicado na World Wide Web. - 'Producer' + Consumer = 'ProSumer'.
Para além disto, o utilizador ainda poderá avaliar, por exemplo, através de comentários, etc, os conteúdos que o mesmo tem acesso. 





Questão 2: Quais os aspetos específicos tratados neste vídeo sobre a Web 2.0?

A web 2.0 faz tudo acontecer,  ou seja, faz estabelecer diversas ligações com  o Mundo. Quando nos conectámos com outras pessoas, através das redes sociais, por exemplo, conseguimos arranjar emprego, conhecer novas pessoas/amigos e até  encontrar parceiros amorosos.
Isto acontece da seguinte forma:

- Tu crias uma conta numa rede social (facebook, hi5, twitter, orkut, etc) e de seguida preenches o teu perfil,
- Depois adicionas como 'friend', todos os teus amigos e pessoas que conheces, podes colocar o nome desse amigo na procura e consegues encontrar o perfil desse amigo e de seguida carregas em adicionar esse amigo. Após adicionares essa pessoa, por exemplo o 'Bob',  tu e o 'Bob' estabelecer uma conexão com o site que os outros utilizadores podem visionar.
- Deste modo, depois tu podes ver quem o 'Bob' tem como amigo e os amigos do 'Bob' conseguem ver o teu perfil e os amigos dos amigos do 'Bob' conseguem ver também. Tu deixas de ser um estranho! Podes então, estabelecer uma ligação maior com as pessoas.

Em suma, pode-se dizer que a Web 2.0 abriu portas para uma realidade que talvez fosse desconhecida para todos, porque conseguimos ver relações e conhecer pessoas que estavam interligadas com os teus amigos mas que nunca soubeste que existiam. Tu és amigo do 'Bob', que por sua vez é amigo da 'Sally' e a 'Sally' pode ter um namorado que tem um emprego para ti. A web 2.0 é mesmo uma web social.



Fontes consultadas:

Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=qw77A9QselE
Vídeo 2: http://www.youtube.com/watch?v=LIHAFrBF7zo







segunda-feira, 25 de março de 2013

Web 2.0


A Web 2.0 é um conceito que surgiu em 2004, através da empresa americana O’Reilly Media. Este conceito serviu para designar a segunda geração de comunidades e serviços e pretende definir Web como plataforma, evolvendo wikis e diversos aplicativos assentes em folksonomia, redes sociais e Tecnologia de informação.
A Web 2.0 também é conhecida como a web de escrita ("writting web"), porque possibilita aos seus utilizadores, individualmente, criar e fazer circular os seus próprios materiais (Borland 2007, citado por Fahy (s/d)).
Segundo Fahy (s/d), a Web 2.0 caracteriza-se, essencialmente, por Tagging, redes sociais e geração de conteúdos pelo utilizador, que utiliza diversas ferramentas como os blogs, os podcasts e os Wikis (como já foi referido).
   O principal objetivo da Web 2.0 é converter o ambiente online mais dinâmico e fazer com que os usuários cooperem para a organização de conteúdo. Dentro desse contexto, pode-se dar como exemplo a ‘Wikipedia’, pois este site faz parte desta nova geração, o ‘Windows Live’ que dispõe de diversos serviços on-line interligados, que integra ferramentas de busca, e-mail, comunicador instantâneo, programas de segurança, e etc.
            Apesar do termo ter a conotação de uma nova versão para a Web, a Web 2.0 não se refere à atualização das especificações técnicas, mas sim a uma alteração na forma como a Web é encarada por usuários/cibernautas, isto é, o ambiente de interação e participação que nos dias de hoje abrange linguagens e motivações.
Segundo George Gilder, na sua obra ‘Life after television’ defende os vários benefícios da tecnologia, tais como: a informática de comunicação tem um sentido libertador para o indivíduo, vivemos numa nova era, onde podemos dar a nossa opinião, em que não haverá espaço para a tirania e mais democrática, para além disso ainda aposta que a televisão não irá sobreviver, uma vez que esta não conseguira competir ou igualar a Internet.
Por outro lado, temos a visão de Andrew Keen que no seu livro ‘Culto do amor’ fala sobre o jornalismo colaborativo e como a Web 2.0 poderá prejudicar a atividade profissional do jornalista.
Com o surgimento da Web 2.0, o conteúdo nos websites sofreu uma enorme mudança, dando ao seu usuário a possibilidade de participar, gerar e organizar as informações. Quando o conteúdo não é gerado pelos usuários, este pode participar e enriquece-lo, através de comentários, avaliações ou/e personalização. Algumas das aplicações da Web 2.0 possibilitam a personalização do conteúdo mostrado para cada usuário, sob forma de página pessoal, permitindo ao mesmo a filtragem de informação que ele considera interessante e relevante. Desta forma, podemos considerar Web 2.0 como um software livre, pois se existe muitas pessoas a ler todos os erros poderão ser corrigidos mais facilmente e mais rapidamente.
            Um dos princípios da Web 2.0, o conteúdo deve ser aberto, contudo poderá facilmente garantir e flexibilizar os seus direitos autorais, através da utilização de licenças como ‘Creative Commons’, que possibilitam a reutilização (republicar, modificar ou colaborar) do conteúdo por parte do usuário. A partilha de informação deve dar a possibilidade do usuário reutilizar conteúdos.
Para além do conteúdo editorial e informativo, na Web 2.0, uma grande parte do conteúdo de diversos sites visa a criação de comunidades, como por exemplo, os sites d relacionamento, seja através de comentários em noticias e blogues.
Em suma, a Web 2.0 proporcionou um aumento da velocidade e facilitou o uso e publicação de aplicativos Web, o que proporcionou um aumento significativo do conteúdo (colaborativo e expositivo) existente na Internet, pois esta permitiu que usuários comuns, sem conhecimentos para publica conteúdos na Internet, pudessem publicar e consultar informação, de forma rápida e constante. A Web 2.0 ainda permitiu o desenvolvimento de interfaces ricas, completas e funcionas, pois apesar de alguns aplicativos Web, ainda serem uma versão Beta, por muitos usuários são considerados os ‘desktops online’, o que possibilita ao usuário um ambiente de trabalho inteiramente assente na World Wide Web (WWW), que é totalmente acessível em qualquer computador que tenha acesso à Internet.


O próximo vídeo demonstra as diferenças entre a Web 1.0 e Web 2.0 e alguns exemplos de sites que surgiram a partir da Web 2.0:


Referência Bibliográfica:
Fahy, P.J., (s/d). As Caraterísticas dos Meios de Aprendizagem Interativas Online – Athabasca University
Wikipédia, (s/d). Web 2.0. Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0
 Link de acesso ao video: http://www.youtube.com/watch?v=Bc0oDIEbYFc

Breve Resumo sobre As Características dos Meios de Aprendizagem Interativa Online

Breve Introdução


Esta obra descreve as tecnologias utilizadas que ajudam a ultrapassar a distância da aprendizagem online. A aprendizagem online é um instrumento de cooperação, colaboração e comunicação que permite a aprendizagem, o ensino, a formação, um apoio constante, através de tecnologias, de orientação, de interação e de diálogo entre professor e alunos/formandos.

Os princípios da multimédia na pedagogia online são relatados como caraterísticas específicas que se baseiam nos meios de comunicação individual, através de ferramentas.

No final da obra, o autor Fahy (s/d) conclui que os educadores/formadores à distância devem acompanhar as tendências tecnológicas na sociedade, pois, normalmente, são essas tendências que tendem a surgir na sala de aula virtual. As tecnologias online usadas na aprendizagem e no ensino têm tido um grande desenvolvimento e tende a diversificar-se.

Media, Modos e Aprendizagem
Nesta seção são apresentados: os princípios que afetam a multimédia na aprendizagem, distinção entre dois conceitos usados na aprendizagem: media e modos, e ainda refere o modo de utilização na aprendizagem.
Segundo Mayer (2001), citado por Fahy (s/d) o ensino, seja online ou presencial, assenta em sete princípios multimédia:


  • Princípio de Contiguidade espacial: Os alunos aprendem melhor quando lhes são apresentadas palavras e imagens correspondentes (lado a lado) na página ou ecrã;

  • Princípio de Contiguidade temporal: Os alunos aprendem melhor quando são apresentadas palavras e imagens correspondentes em simultâneo

  • Princípio Multimédia: Os alunos aprendem melhor, se tiverem palavras com gráficos e/ou imagens do que apenas palavras soltas;
  • Princípio da coerência: Os alunos aprendem melhor quando palavras, imagens e sons estranhos são excluídos;
  • Princípio da modalidade: Os alunos aprendem melhor, através de animação e narração sonora, em vez de animação e texto no ecrã.
  • Princípio da redundância: Os alunos aprendem melhor, através de animação e narração do que através de uma combinação de animação, geração e texto no ecrã;
  •  Princípio das diferenças individuais: Os efeitos do desenho são mais fortes para alunos com baixos conhecimento do que alunos com muitos conhecimentos e considera-se que esses efeitos são mais eficiente nos alunos com elevada capacidade espacial do que para alunos de baixa capacidade espacial – A habilidade espacial é a capacidade mental para gerar, manter e manipular imagens visuais.

Média e modos de aprendizagem
O autor Fahy (s/d) carateriza as tecnologia como sendo canais dos quais os modos diferem nas respostas que evocam. Onde quer que o texto seja utilizado (smartphones, monitor de computador, etc), mantém as suas características e limitações (altamente portátil e compacto, contudo exige literacia, por exemplo).

Embora o ensino online e a aprendizagem nos média, tenham as suas diferenças, ambas têm a capacidade de “transportar” os alunos em tempo útil, de forma a poderem entrar em contacto com os seus formadores/educadores, com os conteúdos e os seus pares (Moore, 1989, citado por Fahy (s/d)), reduzindo assim a distância (Chen & Willits, 1998, citado por Fahy (s/d)).

Sendo assim, pode-se referir, com base no autor Fahy (s/d), que apesar do ensino online e a aprendizagem nos média sejam semelhanças na produção de resultados, torna-se mais importante referir que as diferenças nas tecnologias relativamente à realização dos seus efeitos têm maiores implicações na prática do ensino online.

Características de Ferramentas Específicas  
  • Ferramentas online:

- Impressão e texto: Segundo McLuhan, (1964), citado por Fahy (s/d)), o texto é o modo de apresentação mais familiar e a impressão foi o primeiro mecanismo de ensino (livro, manual). Inicialmente, a impressão era o meio predominante na educação à distância (Scriven, 1993, citado por Fahy (s/d)) e os estudantes à distância, perdiam demasiado tempo a estudar sozinhos com os texto-base (Bates, 1995 citado por Fahy (s/d)).

Os pontos fortes da impressão e texto são vários, desde do baixo custo, da flexibilidade e robustez, portabilidade e facilidade de reprodução, temos ainda a estabilidade (os materiais online podem ser reorganizados com facilidade, através do instrumento “cortar” e “colar” e os processadores de texto - Kozma, 1991, citado por Fahy (s/d)) e ainda temos a conveniência familiaridade/economia.       

Relativamente, aos pontos fracos, o autor refere um aspeto muito importante sobre a impressão, pois este meio não tem caráter interativo, o que pode levar à aprendizagem mecanicista. Outro dos pontos fracos é a necessidade de Revisão de materiais impressos, o que se torna demasiado dispendioso e lento e por fim temos a falta de produção de uma participação adequada de baixo funcionamento dos leitores.
- Gráficos e Vídeo: Várias pesquisas demonstram que os gráficos podem aumentar a motivação dos utilizadores, na perceção, a pedir ajuda, no desenvolvimento do pensamento e formação do conceito (Saettler, 1990; Szabo, 1998, citado por Fahy (s/d).
Para além disso, os gráficos podem ser comprimidos online, por exemplo, através do formato JPEG., possibilitando uma rápida produção e distribuição de custos, o que se torna relevante na partilha de ficheiros para PDA’s, Smartphones, memórias limitadas, entre outros.
Segundo Dwyer, (1998), citado por Fahy (s/d) para a construção de gráficos é necessário ter em conta determinados princípios gerais e orientadores, que incluem o seguinte:
- Os gráficos devem possuir caraterísticas visuais, capazes de destacar detalhes relevantes para a aprendizagem e acumular detalhes;
- Adicionar detalhes e realismo aos monitores pode não aumentar a aprendizagem, pode é adicionar tempo à aprendizagem, sem aumentar a realização e amplia o tempo de transferência;
- Win (1998), citado por Fahy (s/d) menciona que os gráficos, as tabelas e os diagramas deverão ter legendas, pois não podem ser assumidos como autoexplicativos;
- Demasiada cor pode confundir os utilizadores e reduzir a percetibilidade de uma apresentação e os usuários deverão poder controlar a cor dos displays, de forma a controlar a “cegueira a cores”.

Respetivamente à animação, existem também diversos estudos que demonstram que a animação foi mostrada para resultar numa " aprendizagem mais eficiente " (Szabo, 1998 p. 30, citado por Fahy (s/d)). Contudo, as suas vantagens a nível do conteúdo de vídeo, na prática atual, continuam a ser debatidas.
- A utilização da videoconferência: Constitui um importante recurso na aprendizagem, dado que permite a aproximação dos utilizadores geograficamente dispersos, dando a sensação de envolvimento direto entre os utilizadores, o que possibilita uma diminuição da necessidade de deslocação dos alunos. Este tipo de aprendizagem ainda providência uma grande oportunidade de aprendizagem de qualidade e interativa (Roberts (1998), citado por Fahy (s/d)). Contudo, para que seja possível concretizar estes benefícios, a videoconferência deve seguir uma planificação da aprendizagem que deve obedecer a determinados pontos: a preparação prévia, a diversificação e qualidade dos recursos apresentados, integração de outros média assentes no vídeo, na duração da seções, na adaptação do tamanho dos grupos de trabalho e do suporte técnico que dispõem. (Roberts (1998), citado por Fahy (s/d)).

A videoconferência, à semelhança de outros métodos, ainda permite o estabelecimento de relações sociais, a partilha de recursos, a cooperação entre os seus utilizadores e ainda pode ajudar a melhorar a motivação dos seus participantes.
- Áudio: IPods, Leitores de MP3 e VoIP: O serviço de download de áudio da Apple e o Ipod, tornaram-se os modelos a seguir, no que diz respeito à música portátil e também torna-se evidente referir que o software iTunes, criado pela Apple, compatível com o sistema operativo da Microsoft (conceito previamente impensável) tornou-se muito importante no desenvolvimento das tecnologias.

Estes padrões tentam melhorar as táticas para o desenvolvimento de materiais de aprendizagem móvel, m-learning, (Rabin & McCathie-Nevile, 2006, citado por Fahy (s/d)), em grande dimensão, devido às ameaças de segurança (Rubenking, 2007, citado por Fahy (s/d)).
- Com o software MP3, os utilizadores têm a capacidade de podem descarregar ou copiar, misturar, codificar, converter, limpar e ainda organizar ficheiros áudio e posteriormente podem copiá-los para CD, DVD ou dispositivos flash como os Ipod (“Make Your Own Music,” 2004). Este  software ainda permite: editar e copiar ficheiros vídeo, em formato JPEG.
Já no que diz respeito aos podcasts, estes permitem que os utilizadores de Ipod e MP3 ou outros leitores portáteis digitais de média, descarregem palestras ou outras apresentações. O que faz prever, por alguns autores, uma evolução contínua e uma expansão dos podcasts para fins educacionais.

- Dispositivos Móveis: Os PDA’s, Smartphones e outros dispositivos móveis, devido às suas caraterísticas de autonomia, de receção de wireless, de armazenamento de memória, de receção e suporte de vídeo, entre outras demais, têm-se tornado cada vez um recurso potencial para o desenvolvimento do ensino online a médio prazo.
O avanço acelerado, a melhoria da tecnologia, o controlo de vírus dos telemóveis e a ultra banda larga tornam estes dispositivos móveis, um veículo de grande dimensão, no que diz respeito à distribuição de educação e formação a distância. Quando falamos em a aprendizagem online, associamos automaticamente a uma aprendizagem pela Internet que disponibiliza desafios e vantagens, tanto a aprendentes como educadores.

Em conclusão:

Deste modo, segundo Fahy (s/d), pode-se disser que temos como principais vantagens da utilização da Internet, os seguintes itens: permite a ligação dos utilizadores com a informação e entre eles mesmos;  é um recurso que pode ser modificado pelos professores e pode ser adaptado às necessidades individuais dos estudantes: no apoio, na colaboração e na interação, o que a torna uma ferramenta muito poderosa.

Relativamente, aos pontos fracos pode-se considerar a falta de estrutura, o que possibilita, na maioria das vezes, a dispersão por parte de alguns utilizadores; a escassez de segurança da informação e a necessidade de literacia com o computador.

A Internet oferece diversos meios que atraem a atenção dos alunos e oportunidade de chamadas imediatas. Porém, para haver uma correta utilização da mesmo, no ensino e aprendizagem online, é imprescindível fornecer instruções organizadas, sequenciadas e orientadas e ainda ter destreza no uso do computador.

Em suma, a partir do que o autor Fahy (s/d) refere ao longo do texto, posso concluir que a aprendizagem online, encontra-se em constante desenvolvimento e crescimento, tanto a nível dos média e tecnologias utilizadas, bem como a nível da pedagogia, pois pretende-se resolver as advertências e problemas na estruturação do ensino online, de forma a adequar o seu uso para que os utilizadores possam tirar melhor aproveitamento e aprendizagens a partir deste recurso.

Bibliografia:

Fahy, P.J., (s/d). As Caraterísticas dos Meios de Aprendizagem Interativas Online – Athabasca University
Fontes da Imagem:

quarta-feira, 6 de março de 2013

Reflexão sobre o uso das tecnologias na educação


 Com a globalização e rápido desenvolvimento das novas tecnologias, tem-se vindo a verificar que cada vez mais, as tecnologias se tornam um instrumento imprescindível na nossa vida quotidiana e ainda foi possível chegar ao conhecimento mais rapidamente. As novas tecnologias informáticas dão acesso a vários serviços desde de acesso a bases de dados, biblioteca virtuais, o correio eletrónico, bem como uma enorme oferta de software, etc. Este progresso tem vindo a desenvolver e provocar diversas mudanças na organização da nossa vida pessoal, bem como do nosso trabalho. Deste modo seria apropriado pensarmos que as nossas tecnologias têm diversas implicações na aprendizagem e no ensino. Portanto, pode-se afirmar que uma das implicações das novas tecnologias em educação é a necessidade que existe de modificar radicalmente as formas de ensinar e aprender (como por exemplo: o uso de vídeos e sons, de jogos didáticos – seria ótimo para desenvolver outros sentidos que antes não seriam tão desenvolvidos anteriormente). As novas tecnologias praticamente desenvolveram o conceito da interatividade, pois trouxeram mudanças nas relações interpessoais (aproximação das pessoas, através da internet) e ainda mudanças na educação, onde o papel do aluno na procura de informações e conhecimento era bastante limitado, pois nem todas as bibliotecas são capazes de dispor toda a informação que cada um pretende; modifica-se para um ensino capaz de dar informações adaptadas ao aluno, onde o aluno quiser ou se encontre. O atual modelo educativo, o professor desempenha o papel central e determina o ritmo e tempo dos conteúdos necessários para a obtenção de aprendizagem. Com a aplicação das novas tecnologias nas escolas, assunto que tem sido um ponto de discussão durante o século XXI, o papel do aluno terá um carater mais revelante, na medida que pode tornar a sua aprendizagem mais pessoal e escolher o seu próprio ritmo de aprendizagem e o papel do professor será de facilitador nessa aprendizagem (ajudar o aluno na seleção de informação). Contudo, podem-se verificar diversas criticas e problemas no uso das tecnologias na educação e talvez são estes problemas que impedem o uso dessas mesmas tecnologias nas aulas. Um dos principais problemas, é que a maior parte dos alunos que tem acesso a um computador na sala de aula, facilmente se dispersam, ou seja, passam mais tempo em ler ou fazer outras coisas no computador do que propriamente a ouvir e a fazer algo sobre o que esta a ser lecionado, outro dos problemas é que muitos dos alunos acabam por nem ir às aulas, porque todo o material é cedido pela internet e se tem acesso fora da sala e nem tomam atenção mais vale não perderem tempo a deslocar-se. Estes dois problemas a meu ver são os mais graves, depois teremos outros como perdemos demasiadas horas no computador e não nos relacionamos, de forma afetiva ou pessoal com alguém. Por exemplo, podemos ter 1500 amigos no facebook, mas nem conhecer 50 pessoas e nem falar com 10 amigos.
 

Título: «A vision of students today»
Link: http://www.youtube.com/watch?v=dGCJ46vyR9o